quinta-feira, fevereiro 13, 2014

[Review] Ravenswood - 1x10 - My Haunted Heart (Season Finale)

Aplausos para tia King?

A indagação que abre esse texto meio que assume uma interpretação ambígua proposital. Aplausos para I. Marlene King, a rainha dos trolls mór? Essa senhora, que deturpou e destruiu após criar e desenvolver uma série de bom potencial, estava tentando provar, com um spin-off, que tem poder e habilidades em conduzir uma série.

Ravenswood, como projeto feito exclusivamente para tentar repetir o sucesso da matriarca Pretty Little Liars, foi incompetente em seus episódios iniciais. Aliás, o maior erro da série foi o episódio que serviu de abertura ao clima sobrenatural e misterioso da série.

A série, como um todo, teve um início bem ruim, convenhamos, mas a própria Sra. King meio que reconheceu isso, viu que não daria para sustentar o projeto por muito tempo e foi honesta com seus telespectadores: em cinco episódio, tudo mudou.

Os cinco últimos episódios desenvolveram o que Pretty Little Liars não desenvolveu em 4 temporadas. Tivemos respostas, tivemos resoluções e tivemos encerramentos. É claro que a série não entregaria tudo em 10 episódios (ou consertar por completo as merdas dos cinco primeiros nos cinco últimos), mas ela tentou. E louvemos ela por ter tentado. Por isso, peço aplausos para tia King, que afundou o Titanic, mas abriu as portas do inferno para os seus mortos.

E, em seguida, louvemos King por outro motivo: Marlene nos entregou um bom episódio, melhor dizendo, uma boa finale. Minha memória não é lá grande coisa, mas garanto que talvez apenas a primeira temporada de Pretty Little Liars tinha tido uma finale com um status aceitável como este de Ravenswood. E olha que em série de Tia King ou ABC Family, há mais finales por temporada do que estações em um ano.

O episódio desta semana, que encerra a temporada e, possivelmente, a série, é competente e traz respostas e, acompanhado pelos outros quatro episódios anteriores, assume sentido e coloca pingos nos "is" da série.

Primeiro, descobrimos o que era o fantasma que aparecia. Ele, assim como os protagonistas, é uma vítima da maldição. Diferentemente de Bea, ele não é omissivo, e sim participa das investigações. Ryan, seu nome, é o responsável por responder a pergunta sobre a identidade do assassino do pai de Olivia e Luke.

E, ao revelar que foi o próprio Dillon o assassino, movido pelos interesses de se livrar o pacto, como o assassino, fica claro o que aconteceu e já havia sido levantado no último texto: o prefeito descobriu sobre o pacto e por isso precisou morrer. Simples assim, não há interferência externa se não a do próprio pacto.

Outra coisa importante revelada é que eu finalmente decorei o nome do Abbadon. Nã, pera. Importante mesmo é que o Abbadon é transformista durante o dia, se veste de mulher e toma sorvete de aranha, o que deve ser incrivelmente nutritivo e saboroso, só que não.

O que realmente importa é que Hanna deu o ar de sua graça - e quanta graça, meu Brasil, Ash Benson mais linda a cada dia -, e foi tirar satisfações com Calébis, acabando que descobriu que Miranda não vive mais entre nós e quase foi passear com Max, a versão mirim megaevil endemoniada e possuída da Alison com o casaco vermelho, mas Calébis interfiriu, meio que se acertou com Hanna e Haleb ainda vive. Pra alguns, grazadels, pra mim foi só uma justificativa em caso Ravenswood for cancelada, o Tyler Blackburn possa retornar para Rosewood sem ter uma desculpa forçada.

Porém, principal lance do episódio foi com Dillon sequestrando Remy para poder levar a todos para aquela capela do episódio anterior. A mando de Abbadon, ele viu que as coisas seriam um pouquinho mais embaixo e partiu fugido da cena, se deparando com Max que, com sua doçura açucarante, acabou levando Dillon à morte, atropelado por um trem na pior cena do episódio - ou na mais tosca, de longe.

Abbadon, enquanto isso, ia tentando veicular seus planos para o cumprimento do pacto. Assim, ele precisava de Miranda e que ela fosse ressuscitada, afinal, o pacto só é válido quando os cinco morrerem de uma única vez. Por isso precisa de Miranda viva. Mas Collins não deixaria isto acontecer.

Aliás, Collins ganhou destaque neste episódio por estar do lado bom da força. Ainda que não saibamos o que diabos conversava com Dillon quando Remy foi guiada por Ryan, Collins evitou que Miranda fosse ressuscitava e ainda trouxe Calébis original de volta ao quebrar a sua jarra. Se eu não aguentava um Calébis, imagina dois. É pra virar Demetria e sair cortando os pulsos mesmo.

E é desta forma que somos deixados ao relento. Principais perguntas foram respondidas, mas ainda tem muita coisa que está longe de ser esclarecida, como quem está por trás do pacto, afinal, o próprio Abbadon disse que ele só é um instrumento do pacto. Como eu acho que a série é quem vai acabar morrendo por causa desse pacto, resta dizer que a jornada foi divertida, mas caso retorne dos mortos como um zumbi, a gente tá sempre aí pra comentar, é claro.

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