quarta-feira, julho 23, 2014

[Review] Pretty Little Liars - 5x06/07 - Run, Ali, Run / The Silence of E. Lamb

Me consola também, Ems.

Antes de começar o famigerado texto desta noite gélida de São Paulo, gostaria de dizer que decidi fazer a review dupla pra poupá-los do sofrimento de ficar a espera da minha pessoa (aham, senta lá, Cláudia) em vista de atualizá-los dos acontecimentos super ultra duper hiper blaster impactantes de Rosewood nos episódios mais recentes paridos por Vossa Majestade, Marlene King.

Um traz acontecimentos do retorno triunfante, glorioso e imponente de -A como nós sempre gostamos, outro um pouco mais apagadinho, tentando criar base para respostas que deverão vir, segundo boatos (os mesmos que dizem que Maya está viva, registra-se), no final do verão americano, antes do hiato de outono. Isto é, resumidamente, o que você deveria saber sobre os dois episódios.

Primeiramente, temos "Run, Ali, Run", que trouxe a dinâmica similar ao que a série consagrou, só que, com além de ameaças, ações reais de -A para atingir Alison e todas as outras guengas disponíveis pela frente. Embora as atenções destacassem para -A, eu gostaria de agradecer aos deuses que a polícia de Rosewood estão parando de seguir o FBI de The Following e, finalmente, investigando pra valer o assassinato de Shana.

O que realmente importa? -A colocou suas asinhas de fora para interferir numa possível fuga de Alison, que estava sendo ajudada por Hanna. -A não quer que menina Ali deixe Rosewood e, por isso, invade casas, apaga abajures e toca terror com tentativa de estrangulamento só pra comprovar o seu ponto: a vadia não deixará a cidade. O que muda um pouco o foco das Liars, que sempre pensaram que a prioridade de -A era matar Alison. Não é, como pode ser visto. A prioridade é destruir tudo o que ela tem ou teve. É por isso que a série ganha uma estrelinha por mim, neste momento.

Enquanto as Liars passaram o episódio sendo inúteis, com Spencer reclamando do sumiço do Toba (que fugiu no primeiro minuto de episódio e não tem sido visto até hoje, aliás) e tentando juntar os pais novamente (dorm... ZzZZz), Emily atrás da Paige pra descobrir que Melissa e Lucas tão no bonde da Monão e ajudando Ali enquanto era atacada pela -A (YAY! #TeamEmison) e Hanna... ai, numa fase chatíssima de rebelde sem causa, perdendo Travis pra querer abrir a Shana pro Calébis. Por causa disso que eu tenho saudades do Sean. Cês ainda lembram do Sean?

Acreditem que Zoiudinha é a mais útil no fim da história. Quer dizer, Ezra é quem é útil. E, me julguem, eu tô gostando desse homem nessa temporada. Tá mais útil do que 80% das Liars. Depois da polícia aparecer para "averiguar os motivos que o levaram a ser baleado em Nova York e possíveis ligações com a Shana alheia", ele recebe um envelope com um desenho do mal, com uns rabiscos escrotos, assinado pela tal Bethany e entregue por Eddie Lambido, aquele mesmo Lambido que ajudou a Spencer em sua estadia calorosa no Radley. Lembram? Nem eu.

Pois então, é este mesmo desenho que desata a história de "The Silence of E. Lamb", o episódio seguinte da temporada, que, como disse, não foi tão bom quanto o anterior, mas nem tão ruim quanto os dois outros. Aria, menina esbugalhada, foi a escolhida numa votação super justa pra virar voluntária no Radley e conseguir acesso V.I.P. às fofocas de bastidores do senatório. O problema é que uma tal de Shonda Rhimes Ronda, ao ver o desenho da tal da Beth Defunta (já tô íntimo de Bethanynha), dá a loka na periquita e diz que Zoiudinha é ladrona. "Ladra", ela grita. "Ladra". Zoiudinha, como muito prestativa, invade o quarto da moça como resposta e faz jus ao novo adjetivo lhe atribuído e rouba o caderno onde Bethany, supostamente, teria ainda feito outros dois desenhos de Jessica DiLaurentis, um bem curioso com inscrições de "mentirosa", e outro bem bacana de Maria Catarrão fazendo cover de R. Kelly e Pernalonga e Space Jam cantando "I Believe I Can Fly".

E aí as coisas começam a fazer algum sentido. Quer dizer, eu ainda não consigo ligar todos os pontos ou motivos, mas tudo indica que Bethany sabia quem tirou a vida de Maria Catarrão (mãe de Toba, se você é novo por aqui e não tá in nos apelidos), culpava Jessica DiLaurentis, foi até a casa dela pra uma vingança, não sei, e acabou enterrada no lugar de quem não deveria. O problema de toda essa história é: qual ligação Melissa e Peter Hastings tem, afinal?

No mais, tivemos o retorno de Sra.-Pam-Fields-Pra-Você, convidando todas as quengas para um jantar super divertido, com doses livres de vodka e muita mentira como prato principal. Alison esteve presente, afinal, era a grande estrela da noite. Hanna foi a única a parecer (já que Spença fez favor de ficar stalkeando a irmã e a Zoiudinha tava ocupada demais no Radley), e grudou na garrafa de vodka e deu show. Um show que ficou descontrolado.

Hanna foi expulsa do jantar por Ems e acabou abrindo o bico para Sydney sobre acontecimentos de Nova York, que colocaram a vida da Ali em perigo, quando a mesma é captada pela câmera que Spença plantou (e pegou emprestada com Ezra, afinal, "Stalker Lessons 101" é seu livro de cabeceira) pra vigiar Melissa. Falando em Stalker e sendo um pouco off-topic por aqui, quero dizer que estou contando nos dias pra essa série com Nikita estrear só pra ver Melissa pegando fogo, literalmente.

Voltando ao episódio, tivemos mais Hanna dando comidinha pro Calébis. Passo. Teve Spença ajudando Ezra a sumir com seu material do livro das Liars. Passo. Teve Emily reclamando com Monão sobre o rato no armário da Paige. Passo. E teve Aria sendo a única prestativa novamente. Pois é, quem diria que Zoiudinha se tornaria tão importante pra trama além de pegar o professor pedófilo? Eu não, certamente. Enquanto fico esperando pra ver o que acontecerá com menina Ali por causa da boca aberta de Hanna, vamos aproveitar a trilha sonora dessa série. Gente, desde quando ficou tão boa assim? Enfim, até semana que vem.

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