segunda-feira, julho 21, 2014

[Review] Pretty Little Liars - 5x05 - Miss Me x100

"Coma-me, x100." - MONTGOMERY, Zoiudinha.

Ok, eu deveria ter feito esta review a eras. A culpa é minha. Assisti ao episódio em live stream acompanhando todo o surto dos pirulitos na minha taimelaine, todos os ships de volta, tudo indo muito bem, o retorno da Ali ao Rosewood High e aquela barra pesadíssima daquele fim que, demorou, mas finalmente chegou. Eu sei. Mas eu falei, "ah deixa pra depois", e fui enrolando, e enrolando, e acabei mais enrolado do que a própria tia King nessa história. Sabe, a procrastinação me possuiu. Mais do que o ritmo Ragatanga.

Mas a culpa é um pouquinho do episódio sim, também. Porque, depois de quatro anos acompanhando essas reviews vocês devem imaginar exatamente o que eu achei deste episódio focado no amor, no sexo e nos nudes: foi bem méh.

Para um episódio que demarca um ponto histórico, o centésimo da série (sabem quantas produções originais da ABC Family já atingiram essa marca, por exemplo? Apenas duas, Pirulito e A Vida Secreta da Adolescente Vadia Americana - isso mesmo, a série daquela menina excelente atriz, só que não, Shailene Woodley), sejamos sinceros, faltou movimentação do arco central e uma melhor integração entre os plots adjacentes, o foco central nos romances, apesar de bem executado, não foram suficientes para manter a minha atenção no episódio, onde fiquei muito mais preocupado pra saber o que a tia King estava contando no Twitter do que nele em si.

E quando eu penso no episódio, separadamente, sem a pressão do centésimo, sem levar em conta expectativas ou qualquer outro pré-conceito estabelecido, ele acabou sendo bem executado, no entanto. Com exceção de um retorno que eu não sou obrigado a engolir (mentira, são dois mesmo), a sequência da revelação de quem estava enterrada, afinal, foi ofuscada pelo retorno triunfante do único e verdadeiro vilão dessa série: -A.

Talvez, a total falta de interesse no "quem estava enterrado no lugar da Ali?" por parte da série seja o que me incomodou. Afinal, quem diabos é Bethany Young? Uma garota avulsa que supostamente teria fugido do Radley Sanitarium no meio da noite e, bizarramente e inexplicavelmente, acabou enterrada e reconhecida como o corpo da Alison por alguém que nós não sabemos (e não deveremos saber tão cedo)? Eu espero que tia King use essa informação mais como um trunfo do que uma resposta vazia, daquelas que ela acostumou a dar em mistérios previamente resolvidos pela série. Oremos, ao menos.

Porque, esquece um pouquinho as Liars, foca em -A. -A pode ser um vilão onipresente, transmutado conforme a série necessite, de deveras faces e de nenhuma, na verdade. Mas seu retorno mostra que, se cumprir o que prometeu, fará deste ano o mais caótico da vida das Liars. Não serão mais ameaças vazias, agora. -A explodiu uma casa. A brincadeira ficou séria.

Porém, como eu sei que o enfoque foi muito mais direcionado à prioridade romântica, vamos lá. A começar com Hanna, que estava tão bem com o Travis, e surge o Calébis. Eu não sei o que ele experimentou no outro lado da vida à lá Patrick Swayze com a menina do busão que a Hanna implorou pra ele proteger e ofereceu a Shana dela em uma bandeja de prata, mas abandonou o look de "mamãe, tô em Nárnia" e agora é "mamãe, sou emo". Ou seria uma versão meio-hétero do Adam Lambert? Não sei, fiquei confuso.

Eu não gosto do Caleb. Não sou obrigado a ficar vendo o Caleb. Não quero ver o Caleb com a Hanna. Deixa a Hanna com o Travis. Ou manda a Hanna pegar a Emily. Ou, sei lá, manda a Hanna comer a Spencer. MAS GENTE, FAZ PARAR ESSE SHIP.

Pior é que, nesse ódio à Haleb (estou enojado de mim mesmo por escrever isso), tem outro casal que acabou voltando, com muita pegação, sexo, cena apelativa para uma emissora de família (essa série é uma afronta à família brasileira!), e, claro, estou falando de... Ezria. Ezra e Aria se comeram como não houvesse amanhã e eu não sei se gostei, porque a tia King é tão cretina, que enfiam o melhor ship no meio da cena de pegação de Ezra com a Zoiudinha.

Emison. Me abraça, Brasil. EMISON IS REAL! Eu me desliguei do planeta pra correr pro Tumblr pra rever e ver de novo e ver novamente essa cena em diversos edits, gifs e qualquer outra mídia possível porque tem Emison sim! E se reclamar vai ter dois!

E no meio de tanta pegação, come-come e ships, tem Spencer com o único drama que prestou efetivamente no episódio. Mamãe Veronica tá dando o pé na bunda de Peter e os mistérios do envolvimento de Peter e Melissa nesse carnaval de crioulo doido só aumentam e ficam mais intrigantes. O que é bom, porque quando falta história de verdade, tia King pode recorrer pra Spença. Por isso a gente ama a Spença.

Por fim, ficamos com o principal arco do episódio: a volta de Alison ao Rosewood High. E o tabefe na cara da menina Mona. Mona é a única pessoa a saber utiizar os dois neurônios que nasceu com maestria nessa série. Encurralou Alison que soltou algumas verdades de forma manipulada e jogou-as contra a própria ex-Queen B só pra mostrar que Alison continua sendo a vadia que sempre foi. Mona é esperta, mas essa sua história de grupinho anti-Ali ainda é bem babaca pra mim. O mais importante é: Lucas tem namrada. Não sei quem é a criatura que fez a caridade, mas enquanto eu derrubo essa bomba extreeeeeeemamente importante pra série, me esperem que daqui a pouco eu volto com o próximo episódio de Pretty Little Liars.

P.S.: Vocês pediram tanto gêmea nessa série, que eu acho que a Tia King foi buscar a Donna LaDonna pra fazer companhia à Katia Cega, que ficou cega de novo, e tá de volta pra colocar o terror nessa turminha do barulho. Gzuiz, mim ajuda. [sic]

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