quarta-feira, junho 25, 2014

[Review] Pretty Little Liars - 5x03 - Surfing the Aftershocks

Por um mundo com mais Melissa.

Não, eu não bebi. Nem fui possuído pelo espírito Nogitsune maligno de Teen Wolf (que está de volta, linda e maravilhosa, registra-se). Muito menos estou usando drogas (anti-gripais contam como drogas?). Mas eu me diverti novamente com mais uma semana de Pretty Little Liars. Tudo bem, foi paradão, chatinho e que de longe será lembrado (se é que alguma coisa é lembrada nessa série), mas o episódio cumpriu bem seu papel de colocar as coisas no lugar para poder, enfim, introduzir na Alison, digo, introduzir a Alison de volta ao Rosewood High.

Aliás, este é um assunto do episódio cem e, contem comigo, falta pouco. Dois episódios, pra ser mais preciso. E agora com, não quatro, mas cinco vertentes de histórias para Marlene King seguir, me surpreende o fato de ela conseguir saber o que está fazendo com cada uma de suas meninas puritanas cheias de luz e mais santa que a minha vizinha que finge que é crente, mas que está sempre no pancadão do bar da rua de baixo.

Por exemplo, o arco de Hanna. Todos sabemos que menina Hanna sempre é o alívio cômico, o motivo a se dar risadas, mas nunca ninguém tentou compreender sua complexidade absurda e sua nuance psicológica profunda que geram dúvidas até em Sigmund Freud. Hanna, enquanto Calébi não volta e eu não utilizo minhas piadas de que ele virou homem depois que cortou o cabelo e chutou a macumba de Mirandinha em Ravenswood, está tendo uma crise existencial.

Engraçado é que Hanna, ao menos pra mim, sempre teve certeza de que queria ser isso que é hoje, mas ok. Ela indaga Mona, inclusive, sobre ela querer alguém para substituir Alison ou que usasse a Liar mais inteligente de todas para subir na pirâmide social do Rosewood High. O que meio que justifica parte das ações da própria quando Aria volta e ela vê sua "nova Ali" retornar pro mesmo grupinho de quatro. Pera, ela não voltou de quatro, ela voltou pro grupo de quatro. Ah, vocês entenderam.

Zoiudinha, no entanto, segue com aquela barra chatíssima de que Emily já passou e eu ficava cada episódio internamente querendo mandá-la tomar no Toba. Sim, estou querendo mandar Aria tomar no Toba. Porque eu não sei se aguento mais uma desgraçada lamentando que matou um avulso, tipo Nate. Tipo a Shana. Embora, vocês sabem, Shana ser a musa deste reviewer pelos motivos óbvios de ter nome de orifícios.

Aria foi visitar Ezra pra saber se ele poderia vir a contar a verdade e desmentir a pequena mentirinha contada por menina Alison no episódio passado. Alison que, inclusive, visitou Ezra pra intimidá-lo quanto ao manuscrito. Descobrimos que essa é uma versão editada. Avisa pra ele que queremos agora a versão sem cortes. Com Demi Lovato gostando ou não disso. Tá bom, parei. Demi, te amo. Mas Alison também disse pra menina Zoiudinha a falar a verdade sobre Shana e o Ezra, de olho na Shana de Zoiudinha, quer ajudá-la prontamente. Ai, não sou obrigado.

Enquanto algumas tinham crises existenciais e Alison era stalkeada por Papai Hastings (mais abaixo, keep reading), Emily ficava molhadinha com mais uma nadadora. Uma nadadora não, mas sim a nadadora. Porque Donna LaDonna não é qualquer uma, por favor. E porque eu shippo Sydney Briscol (que me lembra Bristow, que me lembra Alias, que me lembra Jennifer Garner e... o que eu tava falando mesmo?) com menina Ems. Mas Ems tem uma pedra no caminho. Uma pedra com pele de porco e tão repugnante quanto. Sim, Psicopaige está de volta, com "eu te amo"s e muito mimimi pra tentar reaver o coração de Emily Fields.

Nota do autor: Gostaria de reclamar a ausência de Sra.-Pam-Fields-Pra-Você enxotando menina Psicopaige da varanda. Seria muito mais legal.

Voltando pra parte que interessa de Emily, ela se juntou com Hanna e foram atrás de pistas que comprovem a relação de Jason com o assassinato de sua mãe e que, segundo consta, ele não teve nada a ver com isso. Bom, pelo menos de acordo com o álibi dele, o que sabemos é que ele supostamente estaria na Filadélfia numa festa com 12 amigos, mas quem garante que ele estava lá mesmo? Um velho bêbado que pode muito bem ser corrompido com uma dose de 51 ou de Velho Barreiro? Como diria Carlos Nascimento, nós já fomos mais inteligentes.

Mas isso é bacana, porque nos coloca no foco principal do episódio: a família Hastings. Peter Hastings virou suspeito número um de ter enterrado Jessica DiLaurentis (e eu mereço uma fita por decorar o nome de todo mundo nessa série), ainda mais quando tudo parece que voltar para Spencer de alguma forma. Aliás, o melhor momento do episódio é quando Spencer confronta tanto Peter, quanto Melissa. Melissa estava disposta a compartilhar o segredo com menina Spencer, mas Peter breca. Diz que não.

Antes de eu me concentrar em Alison, eu gostaria de dizer que, bizarramente, a sessão de "anteriormente em..." focou em Melissa e Ian. E Melissa dizendo exatamente que as pessoas não iriam acreditar o que ela fez com o Ian. Olha Tia King dando as coisas na bandeja pras pessoas e as pessoas recusando. Nada ficou muito bem explicado o que aconteceu com o Ian depois da Torre do Sino, mas você é capaz de ligar os pontos. Eu acho. Vamos abrir pra discussão abaixo.

Porque Alison ainda está de luto. E bizarríssimo ver Alison usar o vestido que a Jessica usou quando Alison estava morta. Quase deu um nó nos coitados do Tico e Teco no meu cérebro. Vocês deveriam saber que eles trabalham demais. Enfim. Mas isso não a impede visitar Ezra e acabar sendo abordada no meio da noite por Peter Hastings. E aqui vai a maior lição do episódio: não aceite caronas de estranhos. Se for conhecido? Muito menos. Porque Pretty Little Liars pode ser pura enrolação, mas é enrolação com responsabilidade social, por um mundo melhor. Boa noite, Brasil.

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