terça-feira, junho 10, 2014

[Review] Pretty Little Liars - 5x01 - EscApe from New York [Season Premiere]

Um episódio inteiro só pra confirmar pra essas Liars que: sabem de nada, inocentes.

As quengas estão de volta e, pra alegrar ou destruir a sua vida de vez, aqui vai a bomba do ano: renovação para mais duas temporadas. Sim, pessoas, Pretty Little Liars durará até a sétima temporada e, se tem uma coisa que eu sei é que, não importa se essa porra se tornar uma merda maior do que já está, estarei lá só pra rir de tudo e comentar aqui com vocês.

Neste retorno, o episódio recobra a trama exatamente de onde fomos deixados no revelador final de temporada de março: Ezra quase empanado, -A praticante de parkour pulando prédios (isso que dá deixar as crianças verem Divergente, Veronica Roth é uma má influência dessa nossa geração) e um monte de mistério com meias respostas e mais perguntas do que qualquer outra coisa.

E, quem acompanha essas reviews há quatro anos, sabe que eu preciso ser franco quanto ao episódio: achei... não sei o que eu achei. Foi previsível, mas quase sempre Pirulito é previsível e isso não acaba se refletindo negativamente a qualidade do episódio. Foi divertido, claro, quando a gente - se é pra fazer referência a Divergente, aqui vai outra - pula de um prédio pra dentro de um buraco sem ter medo, é claro que ele seria divertido. Mas fiquei com a sensação de que tinha alguma coisa estranha. Não sei explicar.

O que eu sei explicar é que a temporada de enrolação, trollação e muita cretinice está de volta para alegrar nossas noites de terças (ou quartas, quintas, sextas... sei lá quando você assiste essa coisa).

Ezra foi parar mesmo na sala de cirurgia, já que a bala ficou alocada em sua pochete, e, lógico, nossa -A ozada e cheia da Audácia, foi pendurada na ambulância no maior estilo Jackie Chan para tentar silenciar Ezra. As nossas quengas obviamente vão atrás, mesmo que parem a cada cinco minutos pra discutirem algo muito relevante que eu não fiz questão de prestar muita atenção, de tão importante que era. Naquele ritmo, se -A não enfiasse uma adaga no Ezra, eu mesmo iria querer enfiar uma pra ver se essas moças parariam de mimimi no meio da rua, com o rosto estampado na TV e falando sobre avulsidade.

Mas não vamos ser hipócritas a esta altura, Kelvin, o plano das Liars foi esperto. Digno de Erudição. E eu tenho que parar com essas referências a Divergente. É o que dá ver filme ruim quando não se tem as quengas pra te entreter. De volta aos trilhos deste texto sem nexo, Alison serviu de isca para encurralar -A em uma praça depois de ser seguida pela dita cuja, que quase funciona, se -A não estivesse sempre um passo a frente e surgisse um monte de gente vestido de preto e mascarado pra zuar um pouquinho com a sanidade dessas meninas.

E como nossas mentirosinhas são espertas e sagazes, largaram a Zoiudinha no hospital e foram se acomodar em um teatro da família de Ezra que Ali conhecia por causa de um flashback sem sentido, mas ok. Nota mental: Na próxima encarnação, ser amigo da Alison só pra ter um lugar onde dormir de graça sem nenhum empecilho em qualquer lugar que vá.

Nesse meio tempo, tivemos CeCe fugindo da polícia, não me explique como, onde ou por que, porque simplesmente não sei. Tivemos Melissa, também, fazendo cara de inocente, mas ela sabe de algo, então não é inocente. Compadre Washington não curtiu isso. Aliás, essa história da Melissa é muito mal contada, ela sabe de algo, que pode prejudicar seu pai, tenta contar pra mãe, mas é impedida pelo Detetive Hollaback Girl e pelo seu pai. Sei não.

Teve Mona também. Amo Janel Parrish e tal, mas só eu achei a Mona incrivelmente chata e irritante nesse episódio? Não porque estava a tentar reunir um exército anti-Alison, mas sim porque eu não sou obrigado a ver um monte de gente avulsa, mais Psicopaige (!), mais Lucas (!!!) e mais Melissa (!!!!!) quererem fazer terrorzinho só porque foram bulinados.

Voltando à Nova York, Alison se encontrou com Noel e CeCe na tentativa de conseguirem uma forma de fazer com que CeCe sumisse do radar da polícia. Não sei qual é o tamanho da rede de contatos de Alison, só acho extremamente conveniente pra produção ocultar qualquer conexão visível e criar relações impossíveis e incoerentes. Mas vamos lá, é a premiere ainda, vamos deixar o ódio de lado.

O problema dessas relações que envolvem Alison é que elas podem se tornar algo como a Shana. Aliás, este é o meu lema de vida: Nunca confie em alguém que tem nome de orifício. Se você confia na Shana, é no Toba que você toma. É quase a Quarta Lei de Newton, como essas moças não sabem disso ainda? A revelação de que Ezra falaria o nome de Shana pra Zoiudinha foi previsível, se você não percebeu no ataque cardíaco dele na visita dela ao quarto, você sabe menos que Jon Snow. Ordináááário (a).

E tudo acaba se resumindo num embate no Teatro Fitzgerald. Shana + um revólver + quatro antas + uma anã = merda. Mesmo que o orifício que saia a merda seja o outro (que sequer apareceu no episódio - pra Igreja glorificar de pé!). Shana fala sobre Jenna e sobre Alison e com ameaças vazias apontando uma arma pra Alison até que surge nossa Mini Craque da Coca-Cola para, em um combate que nem o Ezra venceu, derrubar Shana do palco e matá-la. Gostaria de lembrar que a queda da Mona foi maior, mas ela ficou viva, linda e saudável. Vai saber se não entrou nada na Shana, né.

Mas a melhor cena, o melhor quote, o melhor momento ficou para o final: Aria dizendo "It's over" ("Acabou", traduzido pelo Bing). Realmente, Aria, vocês sabem de nada, inocentes.

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