Em nosso retorno cheio de luz à cobertura ainda mais cretina e um pouquinho mais insana, se é que é possível, das Pirulitas mais perseguidas da televisão mundial, única coisa possível a ser dita, no entanto, é que podem parar as máquinas, menina Troian destruiu tudo e acabou a série para as suas co-estrelas.
Porque, sejamos francos, em um episódio que quem deveria brilhar era Lucy Hale completamente possuída destruindo apartamentos e saindo de um relacionamento “perfeito”, o que vemos é como tudo se transforma a ser sobre Spencer.
Em “She’s Come Undone”, por exemplo, tudo que poderia dar destaque à personagem de Hale é diminuído e consumido feito oxigênio pelo fogo por uma atuação impecável de Bellisario, principal responsável por manter os fãs ainda nesse precipício chamado Pretty Little Liars.
Nossa menina Zoiudinha deveria ter recebido os louros do episódio, ter destruído tudo e mais um pouco, ter sambado na cara de Ezra e saído sambando do seu grande momento da série, mas a incompetência de Lucy Hale infelizmente acabou fazendo com que as cenas fossem risíveis, na verdade. E embora ela tenha falhado na transmissão dos sentimentos ao telespectador, não sejamos injustos também, ela atuou ali o que não atuou em 4 temporadas, entenda como quiser.
Spencer, entretanto, cresce quando ganha um plot que deveria ter existido desde os primórdios da série e surgiu agora de forma que nem Freud explica para poder justifica-la como uma possível suspeita na morte de Alison DiLaurentis. Spencer, por conta do uso de drogas na época do desaparecimento da Liar mór, não consegue juntar as peças e relembrar o que aconteceu naquela noite.
Emily, no entanto, é contatada por Shana que pede para que ela deixe o dinheiro em uma caixa postal, mas Paige, a namorada inútil que só aparece pra fazer merda e ser insuportável, isso quando não está tentando te matar afogada, tenta impedir, mas Emily precisa dizer que é pela Alison e que ela está viva. Pra quê mesmo, produção? Ah, sim, pra ela ir lá e dedurar para a polícia. Well played, Psicopaige. -sqn
Hanna deixou de fazer Hannice para fazer o tipo “tô livre e aberta pra negócio” e, em mais uma abordagem desnecessária a história do pai avulso do Travis, recebeu a ajuda do Detetive Hollaback Girl e, como agradecimento, beijou um policial. Senhoras e senhores, Hanna Marin beijou um policial e o fez cometer uma série de delitos que poderia deixar ele preso por uns 10 anos, pelo menos. Isso só porque Hanna quer ver a Holla na Back dela. Agora eu entendi tudo.
Porque, quem acaba liberando as pregas em “Cover for Me” é menina Zoiudinha, que depois de ficar possuída no episódio anterior, acabou indo pra Syracuse pegar o primeiro homem que aparecesse na estrada, e foi assim que ela pegou menino Billy (e Jane ficou puta, pera). E eu vou chamar Nick Roux pra eternidade de Billy, porque eu acho que nem a produção lembrou de falar o nome do coitado do personagem, e meu tempo é valioso demais pra ter que ir fazer pesquisa no IMDb (ou perguntar pra alguém que prestou atenção no grupo do WhatsApp). Depois de muito sexo selvagem na Universidade, Zoiudinha voltou pra zerar seus problemas com Ezra e por fim em tudo de vez, quando ele lhe entrega uma cópia do manuscrito de seu livro e, bom, descobrimos que ele em uma teoria de que Sra. Jessica DiLaurentis é -A.
Teoria que faria sentido se Spencer tivesse realmente sido a responsável pelo incidente que teria matado Alison, o que sabemos que é improvável, impossível e que só acredita nisso quem é idiota, é claro. Bom, os problemas de Spencer estão levando ela para o fundo do poço, e isso me lembra um pouco Radley, embora tenha sido movido por motivos diferentes.
Aliás, Spencer foi agraciada com um Mikaelson Original para ser seu conselheiros depois que saiu da reabilitação. Eu shippo Kol e Sencer. Ou Dean e Spencer. Ah, sei lá qual é o nome dele nessa série, só sei que eu shippo, mesmo que ele vai pro spinoff de Supernatural na CW.
Enquanto a Pig Face não retorna pra gente dar uns tabefes na cara de porca imunda dela por ter contado sobre Alison à polícia, Emily foi fazer a de útil e foi atrás de saber porque Mona encerrou o seu romance com Michelangelo, pro desespero do nosso fã-clube #MinaForevs. Mona conta que esteve trabalhando com Ezra, mas que isso não tem a ver com a atual fase de -A. Acreditamos porque é da Mona que estamos falando. -sqn²
Por fim, temos Hanna, ocupando o episódio com um jantar tão necessário quanto a história da Maria Catarrão e do Tobias, lembra dela? Não? Nem eu. Pra você ver. O que salva Hanna é que ela é aquele tipo de personagem que nasceu pra receber os quotes idiotas, como quando Aria conta da teoria de Jessica DiLaurentis ser -A, perguntando se ela sabia enviar SMS. Hanna me representa.
Kelvin Bastos | Editor responsável e co-criador do Floodadores, geminiano, fringemaníaco, whovian xiita, profissional em TI, é viciado em séries desde que se conhece por gente e tem uma paixão incondicional por séries sci-fi e realities shows. Twitter | Facebook | Banco de Séries
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