quinta-feira, março 20, 2014

[Review] Glee - 5x12 - 100


“As vezes o jogo simplesmente acaba”

Eu sei que essa frase foi dita no episódio passado, mas é a que melhor representa o 100º episódio de Glee, não pela série em si, que apesar de todo o sentimento de nostalgia mostrado essa semana ainda tem mais uma temporada e meia até o seu fim derradeiro, mas sim para aquilo que por muito tempo foi a alma da série, o New Directions.

Há quase 2 anos, escrevi um post, ainda no antigo CDB, sobre o fim de uma ‘era’, o New Directions que a gente conhecia acabara de perder os seus principais membros que estavam se graduando e começava então a transição de Ohio á NY que a gente veio acompanhando nos últimos episódos. E se o ND tinha perdido um pouco de sua alma ali, ela perdeu mais um pedaço quando Finn se foi e ontem chegou a hora de dar tchau.

Enfim, o fim do Glee Club foi o motivo ideal para trazer a esse 100º episódio todo o elenco antigo e ainda algumas participações especiais, foi motivo que pôs todo mundo de volta aquela a sala do coral relembrando seus números favoritos e foi o momento ideal para finalizar essa transição, abrindo mão daquele que foi a força motriz da série desde o inicio e voltando o seu foco direta e exclusivamente ao núcleo de Nova York.

O episodio já se inicia com o anúncio da presença de April Rhodes, e uma performance duvidosa de Raise Your Glass, que acho que serviu apenas como menção honrosa aos Warblers, na boa, por mais que eu ame ver eles se divertindo naquela sala, não curto a voz da Kristin Chenoweth #DontJudgeMe

Depois veio o mimimi de “quem é a maior diva do Mckinley High” que levou Rachel e Mercedes a mais um ‘diva-off’, mas gente, não era pra reinventar a musica? Pra mim pareceu a mesma coisa, só colocaram uma parte da Mercedes ali, e porque mesmo o Kurt participou?

Rachel me irrita quando age como uma super estrela e acho mesmo que ela exagerou quando ficou sabendo que Santana fez audição para ser sua substituta em “Funny Girl”, mas o problema é que a nossa diva latina não joga para perder e usa todas as armas (e ofensas) possíveis para humilhar quem está no seu caminho, e nesse episódio provou-se que Rachel continua sim, sendo sua vitima favorita. Ao ver sua rival sendo humilhada, por quem também a humilhava nos tempos de colégio, Mercedes se rendeu e as duas acabaram se acertando, e se igualando inclusive nos votos  - escritos a mão esquerda, ou pés -  dos membros do Glee Club no posto de divas que tanto almejam.

Se assim como nos tempos de colégio, Santana bancou a mean girl, o lado fofo dela aflorou também pelo mesmo motivo, Brittany S. Piece, como é bom ver esse personagem de volta, seja falando asneiras, fazendo cálculos cabulosos ou de volta com o melhor talk show da historia, Fondue For Two. Brittany faz falta nessa série, e foi legal ve-la explorar essa tentativa de reencontrar o seu lado artístico, e ainda se reconectar com sua Ex. E por mais que eu goste da Demi Lovato e de seu quase avulso personagem nessa série, não há nada que ela possa fazer, porque nada se compara a química entre Heather Morris e Naya Rivera. Enfim, ainda não é um retorno oficial, mas nós podemos facilmente ver isso acontecendo nas próximas semanas.

Mas se teve um personagem, que o retorno foi mais comemorado do que o da HeMo, foi Dianna Agron e sua Quinn Fabray, eu não sei o que essa menina tem, mas todo o mimimi em torno das suas saídas e retornos nessa série se explicam na hora que ela entra cena, sim, todos nós agimos exatamente feito o Puck quando vimos aquele olhos brilhantes que sempre me lembram aquelas mocinhas da Era de Ouro do cinema americano. Mas mais do que estar em cena, desta vez Quinn teve o destaque que ela lutou por toda a série, mas do que isso, Ryan Murphy deu a ela um desfecho, que se não foi uma completa surpresa, foi no mínimo muito gostoso de assistir, ao ver seu plano de ficar rica à custa de Nate Archibald – jura que não era mesmo o Nate?- ir por agua abaixo quando ele descobre todos os altos e baixos do seu passado, foi confortável ver Quinn dar o braço a torcer e correr para os braços de Puck, afinal eles realmente passaram por muita coisa juntos, e dele ela não precisará esconder nada. Juro que fiquei muito satisfeita com esse final para os personagens, deu novamente aquele sentimento nostálgico sabe, como se por um momento estivéssemos de volta lá na 1º temporada, com Puck jogando pessoas na lixeira e tentando provar pra ela que ele seria tão bom pra ela quanto Finn.

Para encerrar, tivemos ainda a presença de Gwyneth Paltrow, como Holly Holliday, a divertida Ex-professora substituta de espanhol, só veio mesmo para cantarolar o hit do Pharrell e se juntar a April em algum plano para tentar salvar o Glee Club. Mas isso é só depois que elas acabarem com aquela garrafa de vinho. Vamos ver o que vai dar.

Só pra constar, eles responderam a minha pergunta da review passada, a plaquinha do Finn e daquela outra mulher que eu nunca sei quem é, ficarão agora no auditório. E apesar do Mr Schue dizer que só eles saberão o que significou aqueles anos no Glee Club, eu queria dizer que ele está errado, tem milhões de pessoas aqui fora, que riram, cantaram, torceram, perderam, choraram e ganharam com esse grupo e ninguém vai ser capaz de esquecer isso.


PS.: foi só eu ou mais alguém percebeu uma vibe ‘Faberry’ na performance que Keep Holding On? 

Lista de músicas do episódio:

  • "Raise Your Glass" de Pink - Will, April e o New Directions
  • "Toxic" de Britney Spears - Quinn, Santana e Brittany
  • "Valerie" de Amy Winehouse - Santana  e Brittany
  • "Defying Gravity", de Wicked - Kurt, Rachel e Mercedes
  • "Keep Holding On" de Avril Lavigne - Puck
  • "Happy" de Pharrell Williams - Holly, Will, April e o New Directions 

Semana que vem tem mais especial... see ya!

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