Aí vem o Chaves, Chaves, Chaves, com uma historinha bem gostosa de se ver... Não, pera.
É oficial. Pirulitolaiars está de volta com status de "a coisa mais repugnante" de nossas watchlists, "a pior série do mundo" e até mesmo "quero meus quatro anos de volta". Olha a que nível chegamos. Mas também, com uma winter premiere tão ruim quanto essa, nem eu, que fico empolgado vendo vídeo de lesma em slow motion, conseguiria ficar empolgado com o que está por vir neste final de quarto ano.
Tem vezes que eu olho pro lado e seriamente penso, "porque diabos eu ainda estou vendo isso?", mas daí lembro que é pra poder vir aqui e contar pra vocês com toda a crocância devida e tentar fazer com que o episódio pareça mais apetitoso do que ele realmente é.
Se tem uma coisa, a única de fato, que tem feito com que eu retorne após cada episódio para ver o próximo, essa coisa tem nome: Hanna Marin. Pode chover canivetes, mas ela continuará com os melhores quotes da série. E desta vez tivemos um bônus: a pausa fez bem para Hanna, ela voltou mais esperta do que todas as outras Liars juntas.
Quando a personagem de Ashley Benson me solta um "tenho uma teoria", eu acho que fiz a mesma cara que Spencer fez, como se tivesse vendo um alien na minha frente. Ok que Hanna foi uma jumenta por virar pro seu namorado e falar "vai lá caçar borboletas no meio dos túmulos com aquela avulsa que você acabou de conhecer no busão e eu conheci depois de ficar presa numa cabine telefônica, amor", mas a gente supera. Ainda que a inteligência tenha lhe causado o seu término - e nunca vi Ashley Benson e Tyler Blackburn atuarem tão mal na vida.
O que eu não supero é ver como a Hanna guarda as coisas por mais de uma semana dentro da própria bolsa sem nem tentar abrir pra ver o que é, e quando tenta, vai com uma faquinha de passar manteiga. Mesmo que a coisa tenha sido pega no covil do maior vilão da série. Amiga, se sou eu, pegava a serra elétrica e vamos ver se essa porra desse cadeado não abriria. Eles depois voltam atrás e Hanna lê aquelas folhas em menos de 5 minutos e fala que não entregou antes por causa do conteúdo. Aham. Fala a verdade, amiga, foi porque você não tinha conseguido abrir o cadeado antes, não é mesmo?
E mesmo com a inteligência não sendo o forte de menina Hanna, é ela quem vai atrás da informação de desaparecimentos similares ao de Alison, porque, é claro, alguém foi enterrado como a vadia que retornou dos mortos e acha que um "sentiram a minha falta?" resolveria tudo. Enfim, ela contatou umas Liars genéricas, chamou pra uma seção de cafezinho na praça e ficaram contando sua história de como Sara era uma vadia e que merecia morrer. Espera, isso foi em outra cena.
Cena, ao qual, envolve menina Emily, que nunca foi tão inútil como foi neste episódio. É claro que se a Shay Mitchel ficasse parada com a câmera em foco não ia precisar de mais nada porque eu só ia prestar atenção nela, mas com uma história tão ruim de que tava com raivinha do mundo porque seu primeiro amor tava viva e nem cutucou ela no Facebook, fica complicado. Teve Psicopaige aparecendo também, uma encarando a outra, mas nada de importante, seguiremos pra Zoiudinha.
Essa sim, menina Zoiudinha deveria receber o troféu Piranhona de Rosewood. Mas antes, ou a minha memória é muito ruim ou a memória desses roteiristas é pior ainda, porque como assim Zoiudinha tá pegando o instrutor de luta se no especial de Halloween estava aos beijos com o Ezra e dois episódios antes estava com o instrutor de luta? Gente, eu vi a série errada achando que era Pirulito com os mesmos atores e ninguém me avisou?
E, o pior, mesmo menina Aria comendo o menino Jake, ela ainda vai pro covil de EzrA dar comidinha pra ele também? Palmas pra menina Zoiudinha, agora eu entendi porque quando eu como demais a minha mãe fala que eu comi de olho grande.
Por fim, temos Zé Tobias de volta e o dramalhão de mamãe Maria Catarrão. Lembram desse plot? Faz tanto tempo que eu tive procurar nas minhas reviews passadas sobre o que se tratava. Pra você que não se lembra: Maria Catarrão não se suicidou, o Wilden encobriu e agora Tobinha quer limpar o nome da família. Eu pensei em oferecer um papel higiênico pra limpar o Toba, mas ele rejeitou.
Voltando ao episódio, Spencer utilizou os poucos neurônios que ainda lhe restam para a causa e enfrentou a dona da empresa que é dona do Senatório Radley. Disse que uma palavrinha nas internet podia levar a empresa da moça avulsa à falência. Mesmo sem provar. Alguém avisa pra menina Spencer que, mesmo nas internet, publicar algo sem provas é crime e ela pode ser acusada de calúnia e difamação? O pior, a CEO Mega-Fodona caiu no papo de Spencer, liberou uma carta dizendo que a investigação estava equivocada, que as providências seriam tomadas e que Maria Catarrão não era uma louca suicida. E o Tobinha entra em êxtase.
O problema é que, em seu estado de torpor, Tobias acaba falando pro Peter Hastings (não sei como, mas depois de duas temporadas sem falar o nome dele, eu ainda fui capaz de lembrá-lo, yay pra mim) e este quer utilizar isso como arma para fechar o Radley de vez. Veremos.
Mas isso não foi o que de melhor ocorreu no episódio de retorno de Pretty Little Liars. Não, não foi. O melhor é a foto que abre este texto, é Mona querendo "conselhos" de Ezra vestida de Chiquinha. Desculpa, sociedade, ela apareceu vestida daquilo e eu comecei a rir e não prestei atenção em mais nada.
No mais, seguimos sem nada relevante, apesar deste texto apresentar tudo que aconteceu neste episódio, isso foi longe de bom. Espero que os próximos episódios da série a coloque nos trilhos de verdade, que traga respostas, porque eu não ando com saco, com testículos e nem com pênis pra enrolação.
P.S.: Menino Jason foi mencionado, mas é só o que você precisa saber. Nem o Papa Francisco sabe onde ele se enfiou.
P.S.: Ashley Marin ficou desempregada e ninguém quer oferecer emprego pra uma acusada de assassinato, logo, aparece Sra. Dilaurentis oferecendo o cargo porque Alison apareceu em sonhos pra ela. Ok, então.