Memórias, não são só memórias...
Finalmente chegamos ao centésimo episódio The Vampire Diaries que, em boa parte, nos trouxe momentos de muito plot twist sobre plot twist, muita sambada na nossa cara e muita sedução, mas que agora está se arrastando por tramas sem potencial algum e ainda ameaçar a nossa personagem preferida de morte.
E como deveria ter sido, este episódio precisava, obrigatoriamente, ser uma homenagem à própria série, relembrar de cenas marcantes e de momentos que ficaram registrados na memória de seus fãs ao longo destes 100 episódios e, claro, fazer uma homenagem a verdadeira estrela dessa naba: Katerina Petrova.
Katherine, sobreviveu, lutou, fugiu e continuou sobrevivendo, viveu esse ciclo infinito e seguiu sobrevivendo. Katherine representa o hino das Destiny's Child, embora tenha feito isso de forma solitária, dando o título emblemático deste episódio.
Katherine sempre viveu como uma pessoa solitária, órfã, que perdeu os pais brutalmente assassinados pelo que ela era, fugiu por 500 anos de virar comida para Klaus, causadora da discórdia entre irmãos desde 1500 e bolinha, e seja o que for, ela sobreviveu por todo esse tempo. E no leito de morte seguiria sobrevivendo.
Ela sempre foi vaidosa, sua filha aparece com uma solução para que ela siga vivendo, e aí temos a sequência mais previsível de todo o episódio, com a própria Katherine recitando o encantamento e virando uma viajante e utilizando o corpo de Elena como hospedeira. Acho a saída cômoda, se era pra manter Katherine viva, mas pelo menos acabou esse negócio de cura. Só faltam sumir com Feliciano e fim de todas as curas. Amém. E sobre a cena, parabéns pra menina Dobrev, a forma como ela, em frente ao espelho, como Katherine imitando Elena é algo lindo. Talento nato, dessa moça.
Só que o episódio, por si só, é mais representativo que isso. É simbólico. E por isso temos participação a rodo: tem John, Jenna, Alaric e até a avulsa sem sentido da Vicky. E só porque o Matt Samambaia precisava de algum conforto. Qual é, tendo Rebekah do lado eu fico confortável sem querer saber da irmã avulsa morta há sei lá quanto tempo tranquilamente. Não sou obrigado.
Também não sou obrigado ao ataque de pelancas de Caroline porque é a única que não teve uma transa escondida, é claro, fazia ao ar livre com Tyler, qualquer um podia ver, amiga. E eu ri de Bonnie e Jeremias falando que se comeram, e que não era pra contar pra Elena. Imagina, Boca Torta tirando o lacre do Emo, meu Brasil, isso é caso de Christina Rocha.
Também ri da Caroline querendo encontrar alguém enterrado aos berros, porque era óbvio que Matt Samambaia ia gritar e você iria ouvir, né gatinha. Mas ficamos felizes porque os Originais estão de volta, com Elijah, Rebekah e, principalmente, Klaus, para acompanhar o fim da Petrova. Klaus, faz cena à lá Tylerine com Caroline no meio do mato com muito sexo e pegação, pra explosão de felicidade dos shippers Klaroline, ainda que seja o fim definitivo - ou enquanto The Originals durar ou for conveniente pra Vadia Plec. Ah, Tyler também apareceu, mas se for pra Caroline fazer dramalhão de culpa eu mando tomar no ânus rapidamente.
E aí voltamos para os Viajantes. E como essa história é chata. Não é aquela merda colossal que foi Silas, mas está a anos luz de ser bom. Tudo é mantido no sigilo, com ações que não têm propósito aparente e que fica no escuro, coisa que a série nunca precisou fazer - acho que nem com Silas.
Entendo a necessidade de mudanças e que é relamente preciso trazer algo novo, então não vou tomar conclusões precipitadas sobre este arco específico, ainda que seja motivo pra ter Elena e Stefan juntos no mesmo lugar pra ter um balde, cada, de seu sangue drenado. Ah, Elena ficou com nojinho porque Stefan fez vuco-vuco com Katherine e só descobriu porque Damon falou. Ai, preguiça dessa mulher. Ainda bem que Stefan, mesmo em sua prisão de ventre aparente, falou pra ela não desistir do Damon quando ele desistiu dela. Se bem que eu também tô com preguiça de Delena, então sei lá né.
Enquanto não temos nada que assuma a proa deste Titanic e ficamos a mercê dos caprichos de Caroline Dries e Vadia Plec, ficamos aqui cantando Pitty, mas agora eu vou pular para os meus fãs! Não, pera.
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