[Review] Glee – 5x17 – Opening Night

“Break the leg”

É chegada a hora, finalmente o mundo verá Rachel Berry em um palco da Broadway, mas nem tudo é alegria em Glee. Prestes a realizar o seu sonho, Rachel se vê em meio as inseguranças da sua noite de estreia e foi com isso que tivemos que lidar nesse episódio de Glee que se você retirar umas avulsidades aqui, outras ali, manteve o humor do anterior foi um dos mais engraçados, leves e divertidos dessa temporada.

Pra começar, o pesadelo de Rachel que trouxe de volta todos insultos, inseguranças pelo qual ela passou nos últimos anos, nos deu a oportunidade de visitar bons momentos do passado da série. Tina gaguejando, Santana de uniforme de Cherrio, Karosfsky, Becky, Sue, aquele suéter... tudo caiu bem. Um ótimo inicio.

É claro que pesadelos e alguns comentários ruins iriam abalar a confiança da Srta Berry que se viu aterrorizada de falhar na sua grande oportunidade. E o que seria uma reunião de velhos amigos para assistir a estreia dela se tornou um tormento quando Tina, falou mais do que devia. E aí não teve Blaine e suas massagens, Sam e suas canções e nem carta fake da Barb(a)ra que alegrasse a moça. Mas é claro que tinha uma pessoa faltando, porque nada te faz mais confiante do que ouvir que você é bom em algo quando isso sai da boca do seu maior inimigo. Por mais que eu tenha 98% de certeza que essa cena tenha sido gravada separadamente e juntada por computação gráfica, confesso que gosto das interações estilo ‘migs’ das duas muito mais das epic fights que depois de 5 temporadas já estão mais repetitivas. Enfim por um mundo com mais amor entre Santana e Rachel, por mais que sejam estritamente na frente das câmeras.

Quando eu falei de avulsidades, estava falando desse plot da Sue, okay Lane Lynch é importante na série? Sim. Mas não consigo imaginar uma forma plausível de leva-la a NY.Foi legal vê-la se aproximar de alguém e acredito que essa será a desculpa usada para trazê-la de Ohio para a Big Apple.

Já Will era presença mais que garantida na estreia de sua pupila mais dedicada, era a realização de um sonho pra ele também, foi legal ver que mesmo que nunca tenha chegado tão longe ele alcançou a felicidade completa através de seus alunos e da sua família que acabara de crescer, confesso que previ com alguns segundos de antecedência o lance do nome, e pela mesma quantidade de segundos me decepcionei quando ouvi que o nome do bebê #Wemma era Daniel, mas só demorou mais alguns milésimos pra tudo se acertar escorrer aquela lagrima, seja bem vindo Daniel Finn Schuester!

Falando em Finn tenho que dizer que aquele flashback foi um tanto quanto desnecessário, Rachel já tinha dito que tinha guardado o lugar dele, que “Who Are You Now” a fazia lembrar dele, se tivesse mostrado o lugar vazio teria sido muito mais sutil. Btw, porque diabos enfiaram a Sue nessa performance? Não fez sentido nenhum.

Falando em performances de “Funny Girl”, eu até gostei de “I’m the Greatest Star”, e fiquei feliz que apesar de toda a tenção, tenha dado tudo certo. Ver Rachel indo comemorar com o seus amigos ao invés do pessoal da peça coroou o lado menos diva que eles trouxeram ao episódio. Ainda mais depois que ela jogou na cara da Sue tudo aquilo que devia estar entalado na garganta de cada aluno do McKinley. E o numero final mesmo sendo meio WTF foi legal.. tinha tempo que não vimos uma Rachel tão descontraída, mesmo eu não tenho ideia de porque ela já era famosa da boate gay.

PS.: Eu não ligo que serem todas cenas montadas em CGI, desde que mantenham Santana nessa série.
PS2.: Cadê o Artie gente, não engoli essa de festival de cinema

PS3.: Fotinha da cena do episódio que nos faz lembrar época que Glee era bom!

Músicas do Episódio:

• “Lovefool” de The Cardigans, por Rachel, Blaine, Santana, Tina, Kurt, e Sam
• “NYC”, de Annie’s Cast, por Will e Sue ~numero desnecessário do dia~
• “I’m The Greatest Star”, de Funny Girl, por Rachel Berry
• “Who Are You Now”, de Funny Girl, por Rachel e Sue
• “Pumpin’ Blood”, de NONONO, por Rachel, Santana e Mercedes